MS Safra 2024/25: plantio do milho 2ª safra é concluído
Segundo a Aprosoja/MS, condições das lavouras são relativamente boas
A redução no volume de grãos transportados, após a colheita da soja e o fim da semeadura do milho segunda safra, tem provocado queda nos preços do frete rodoviário em diversas regiões do país. A informação consta no Boletim Logístico de maio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta semana.
Segundo o levantamento, o Distrito Federal registrou as maiores quedas, com recuos de até 19% nas rotas para Santos (SP), Guarujá (SP) e Imbituba (SC). Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia também apresentaram redução nos preços, ainda que com variações menores. Em Mato Grosso, os valores ficaram estáveis, com pequenas oscilações, refletindo a baixa demanda após o pico da safra.
Em contrapartida, Minas Gerais, Paraná e Piauí mantiveram estabilidade nos fretes, com variações pontuais. Na Bahia, mesmo com aumento da demanda, a entrada de caminhões de fora pressionou os preços para baixo.
Apesar da menor movimentação logística, as exportações seguem aquecidas. Em abril, o Brasil exportou 15,27 milhões de toneladas de soja, um crescimento de 4% em relação a março. Os principais portos utilizados foram Santos, Arco Norte e Paranaguá, com destaque para grãos oriundos de Mato Grosso, Goiás, Paraná e Minas Gerais.
No caso do milho, as exportações caíram no mês, somando 0,18 milhão de toneladas, frente a 0,87 milhão em março. Ainda assim, o acumulado do ano é superior ao de 2024: 7,1 milhões de toneladas até abril, contra 6,1 milhões no mesmo período do ano anterior. Houve também mudança nos portos de embarque, com menor participação do Arco Norte e aumento de Paranaguá e Rio Grande.
O boletim também destacou o crescimento nas importações de fertilizantes, que somaram 11,54 milhões de toneladas até abril, alta de 13% em relação ao mesmo período de 2024. Paranaguá liderou na entrada dos insumos, seguido por Arco Norte e Santos.
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