Rotam do Brasil recebe credenciamento do Mapa

Feito proporcionará a execução de ensaios oficiais para extensão de bula dos produtos atuais, bem como para registros de novos ativos, isolados e em misturas

23.05.2019 | 20:59 (UTC -3)
Kassiana Bonissoni

A Rotam do Brasil, com sede em Campinas (SP), acaba de dar um importante o em sua estratégia de retomada de crescimento no País. Após um período de esforço das áreas técnicas e de registro, a empresa recebeu o credenciamento junto ao ministério da Agricultura (MAPA) de sua estação experimental, localizada no município de Artur Nogueira (SP). Este credenciamento proporcionará a execução de ensaios oficiais para extensão de bula dos produtos atuais, bem como para registros de novos ativos, isolados e em misturas.

De acordo com Carlos Cesar de Oliveira Guarnieri, pesquisador na estação experimental da Rotam, trata-se de uma etapa estratégica importante para Rotam do Brasil, onde será possível otimizar os processos e perfeitamente integrar as fases de pesquisa e ensaios. “Vamos reduzir consideravelmente o período pré-registro das novas moléculas, bem como trará maior confiabilidade e proteção de nossos dados”, diz o profissional.

Com o credenciamento, a Rotam poderá atender boa parte da demanda de laudos oficiais do departamento de registro da empresa, o que gera, entre outras coisas, economia de recursos (tempo e dinheiro). “Este processo sendo realizado internamente possibilita maior segurança quanto as informações sigilosas, maior confiabilidade dos resultados de eficácia, conhecimento da própria equipe comercial da Rotam quanto a performance do produto mesmo antes de ser lançado no mercado”, destaca Guarnieri.

Entre as empresas de pós-patente, os agroquímicos mais conhecidos como genéricos, a Rotam é uma das poucas no mercado brasileiro a conseguir a  certificação. “Agora temos a possibilidade de gerar laudos oficiais para outras empresas de defensivos que não possuem estação experimental própria, oferecendo um diferencial que é o conhecimento sobre o setor (principais padrões de mercado, doses, casos de resistência a defensivos, novas pragas, entre outros”, finaliza o profissional.

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