Ocorrência de geada em MS pode prejudicar lavouras de milho
Massa de ar polar deve chegar ao estado entre os dias 27 de maio e 5 de junho
O avanço da colheita no Paraná tem enfrentado uma série de desafios nas últimas semanas. Segundo o Boletim de Condições de Tempo e Cultivo divulgado nesta terça-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), o milho 2ª safra segue sendo colhido em ritmo lento. Apesar das boas produtividades em algumas regiões, áreas afetadas por seca registraram perdas irreversíveis.
A previsão de geadas para os próximos dias preocupa produtores, já que parte das lavouras ainda está suscetível ao frio intenso. A alta incidência de cigarrinhas também é motivo de atenção.
A colheita do feijão 2ª safra chegou a 57%, mas a produtividade está abaixo do esperado devido ao forte ataque da mosca-branca. A qualidade dos grãos também foi afetada, especialmente no feijão-preto, com redução no tamanho e consequentes descontos de preço. Embora algumas áreas tenham apresentado melhora na última semana, o cenário geral ainda é de perdas. A maioria das lavouras está em estágio avançado, com baixo risco de geadas.
Já a colheita do arroz irrigado está perto da conclusão, com bom rendimento por hectare, mas os rizicultores enfrentam queda acentuada nos preços. A colheita da mandioca avança com produtividade dentro do esperado, assim como a da cana-de-açúcar.
A colheita do café atingiu 21%, e o clima favorável, somado aos preços de mercado, anima os produtores. A soja de 2ª safra também está sendo colhida, com produtividade próxima das expectativas, embora a comercialização esteja lenta.
Outras culturas seguem em desenvolvimento: a batata 2ª safra apresenta bom desempenho nas áreas irrigadas, apesar dos preços baixos; o trigo alcançou 63% da área semeada, com bom início de desenvolvimento; e a cevada chegou a 31% do plantio, com intensificação nas entregas de insumos pelas cooperativas. Frutas como abacate, cítricos e mamão se destacam pela qualidade na região Centro-Sul.
As pastagens seguem em boas condições, mas já há sinais de déficit hídrico em algumas áreas, com rios e riachos apresentando níveis baixos de água.
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