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A produção brasileira de soja na safra 2024/25 foi consolidada em 168,25 milhões de toneladas, novo recorde nacional, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (2) pela StoneX. Com a colheita já finalizada, os últimos ajustes foram pontuais, como a redução na produção do Piauí devido ao clima seco em fevereiro.
Ana Luiza Lodi (na foto, à esquerda), especialista de Inteligência de Mercado na StoneX, explica que apesar do recorde, a produtividade foi afetada por adversidades climáticas, principalmente no Rio Grande do Sul, cuja média ficou em 2,13 t/ha, abaixo da média nacional de 3,56 t/ha.
No balanço de oferta e demanda, a StoneX projeta exportações de 107 milhões de toneladas e consumo interno de 60 milhões, com estoques finais estimados em 4,45 milhões e relação estoque/uso de 2,66%.
Para o milho, a consultoria elevou a estimativa da segunda safra (safrinha) para 106,1 milhões de toneladas, diante do bom desenvolvimento das lavouras no Centro-Oeste, Paraná e São Paulo. Com isso, a produção total de milho no ciclo 2024/25 deve alcançar 134 milhões de toneladas, considerando também a terceira safra e um leve recuo na primeira safra, estimada em 25,7 milhões de toneladas.
“Com o início da colheita, os resultados da safrinha vão se consolidar, mas o clima ainda continua no radar, com lavouras plantadas mais tarde ando por fases importantes”, pondera o analista de Inteligência de Mercado na StoneX, Raphael Bulascoschi (na foto, à direita).
A oferta robusta de milho deverá atender com folga a demanda interna, revisada de 87 para 89 milhões de toneladas, impulsionada pelo crescimento do setor de etanol de milho.
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