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A mais recente atualização do Monitor de Secas, da Agência Nacional de águas, indica que, entre março e abril de 2025, houve um abrandamento do fenômeno em sete estados brasileiros. Em contrapartida, a seca se intensificou em abril em 12, incluindo Alagoas, Paraná e Rio Grande do Sul. Já em outros quatro estados, o cenário permaneceu estável.
A região Centro-Oeste teve a condição mais branda do fenômeno em abril, enquanto o Nordeste teve a situação mais severa, com 29% da sua extensão com registro de seca grave. Na comparação entre março e abril, seis estados nordestinos registraram aumento da área com seca: Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
No sentido oposto, o Monitor verificou a diminuição da área com o fenômeno em outros sete estados: Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. No total, entre março e abril, a área com o fenômeno caiu de 6,36 milhões para 4,67 milhões de km², o equivalente a 55% do território brasileiro.
Acre
Entre março e abril, a área com seca se manteve no patamar de 40% do Acre. Essa é a menor porção com o registro do fenômeno no AC desde março de 2024, quando houve seca em 27% do estado.
Alagoas
Entre março e abril, a área com seca em Alagoas aumentou de 77% para 100% do território do estado. É a primeira vez que o fenômeno é registrado na totalidade de AL desde dezembro de 2024.
Amapá
A seca voltou a ser registada em 43% do Amapá em abril, depois de dois meses sem registro do fenômeno no estado. É a maior área com seca desde dezembro de 2024, quando o AP registrou o fenômeno em 82% de seu território.
Amazonas
Entre março e abril, a área com seca no território do Amazonas caiu de 74% para 52%. É a menor área com a presença do fenômeno no estado desde maio de 2023, quando o AM registrou seca em 24% de seu território.
Bahia
Entre março e abril, a área com seca se manteve no patamar de 96% do território da Bahia. É a maior área com o fenômeno no estado desde dezembro de 2024, quando houve seca em 97% do território baiano. Com esse cenário, a Bahia teve a condição mais severa de seca entre todas as 27 unidades da Federação em abril
Ceará
A área com seca no Ceará aumentou de 20% para 55% do estado entre março e abril. Ainda assim, o estado teve o menor percentual de área com seca dentre os estados do Nordeste em abril.
Distrito Federal
Entre maio de 2024 e abril de 2025, a seca seguiu presente em 100% do Distrito Federal. É a primeira vez que a unidade da Federação registra seca na totalidade de seu território por 12 meses consecutivos, desde julho de 2020, quando o DF entrou no Mapa do Monitor de Secas.
Espírito Santo
A área com seca no território capixaba diminuiu de 100% para 90% entre março e abril. É a menor porção com o registro do fenômeno no ES desde janeiro deste ano, quando houve seca em 31% do estado.
Goiás
A seca se abrandou em Goiás, entre março e abril, com a diminuição da seca moderada de 75% para 69% do estado.
Maranhão
Entre março e abril, a área com seca se manteve no patamar de 76% do Maranhão. Esse é o menor percentual do fenômeno no estado desde julho de 2024, quando houve seca em 73% do estado.
Mato Grosso
Entre março e abril, a área com seca diminuiu significativamente de 74% para 29% de Mato Grosso. É a menor área com seca em MT desde junho de 2021, quando o estado entrou no Mapa do Monitor de Secas. Dentre as unidades da Federação do Centro-Oeste, Mato Grosso teve o menor percentual de área com a presença do fenômeno em abril.
Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul, a área com seca se manteve na totalidade do estado entre julho de 2024 e abril de 2025. Desde o período entre outubro de 2021 e julho de 2022, é a primeira vez que o estado registra dez meses consecutivos do fenômeno na totalidade do território sul-mato-grossense.
Minas Gerais
A área com seca em Minas Gerais diminuiu de 100% para 74% do estado entre março e abril. É a menor porção com o registro do fenômeno em MG desde os 38% observados em janeiro deste ano. Com esse quadro, Minas teve a maior severidade da seca entre os estados do Sudeste em abril.
Pará
Em março e abril o Pará se manteve livre de seca. Juntamente com Rondônia e Roraima, o Pará não registrou o fenômeno em abril, sendo as únicas unidades da Federação livres do fenômeno.
Entre março e abril, a área com seca aumentou, ando de 92% para 100% da Paraíba. Desde janeiro é a primeira vez que o estado registra o fenômeno na totalidade do seu território. Essa é a condição mais severa do fenômeno na PB desde dezembro de 2024.
Paraná
Entre março e abril, a área com seca se manteve no patamar de 74% do Paraná. Ainda assim, o estado teve o menor percentual de área com seca no Sul em abril.
Pernambuco
Pernambuco seguiu com seca em 100% de seu território entre setembro de 2024 e abril deste ano. É a primeira vez que o estado registra o fenômeno na totalidade de sua área por oito meses consecutivos desde o período entre outubro de 2016 e maio de 2017. É a maior severidade do fenômeno no estado desde os 36% de seca grave verificados em fevereiro de 2020.
Piauí
Entre março e abril deste ano, a área com seca no Piauí aumentou de 99% para 100% do estado. É a pior condição desde outubro de 2021, quando o PI apresentou seca grave em 21% do seu território.
Rio de Janeiro
No Estado do Rio de Janeiro, a área com seca diminuiu de forma significativa de 100% para 27% do território entre março e abril. Desde janeiro deste ano, quando ficou livre do fenômeno, o RJ teve a melhor condição de seca em abril.
Rio Grande do Norte
Entre março e abril, a área com seca no Rio Grande do Norte aumentou de 34% para 100% do estado. Desde dezembro de 2024, é a primeira vez que o RN registrou seca na totalidade de seu território.
Rio Grande do Sul
Entre fevereiro e abril, a área com seca no RS se manteve na totalidade do território gaúcho. É a primeira vez que o estado registra o fenômeno na totalidade de sua área por três meses consecutivos desde o período entre abril de 2023 e junho de 2023. Com isso, em abril, o Rio Grande do Sul foi o estado da região Sul com maior percentual de área com seca.
Rondônia
Em abril deste ano, a seca deixou de ser registrada em Rondônia pela primeira vez desde agosto de 2022, quando o estado entrou no Mapa do Monitor de Secas.
Roraima
Em abril deste ano, a seca deixou de ser registrada em Roraima pela primeira vez desde novembro de 2023, quando o estado entrou no Mapa do Monitor de Secas. RR, Pará e Rondônia foram as unidades da Federação que ficaram livres de seca em abril.
Santa Catarina
Santa Catarina se manteve no patamar de 95% da área com seca entre março e abril. Esse é o maior percentual de área com seca no estado desde setembro de 2021, quando houve seca em 99,6% de SC.
São Paulo
No Estado de São Paulo, entre março e abril, a área com seca diminuiu de 100% para 91%. É a menor área com seca em SP desde maio de 2024, quando foram registrados 85% de seca no território paulista.
Sergipe
Entre março e abril, a área com seca aumentou de 77% para 83% de Sergipe. É a maior área com registro do fenômeno no território sergipano desde os 100% de seca observados em janeiro deste ano.
Tocantins
Entre março e abril, a área com seca diminuiu em Tocantins de 70% para 60% do estado. É a menor área com o fenômeno em TO desde maio de 2023, quando houve registro de seca em 47% do território tocantinense.
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